N.º 31 de Junho de 1902
Descrição físicapp. 1-3SumárioEm preâmbulo informa-se que será erigida, no Porto, uma estátua “ao mais português e genial escriptor do seculo XIX”, Almeida Garrett, defendendo-se a urgência de se honrar a sua memória, também em Lisboa, trasladando os seus restos mortais para os Jerónimos. A autora lembra que Garrett foi o primeiro defensor da criação de um "Pantheon" nacional em Belém, advoga a concretização deste projeto e, desconstrói a argumentação de opositores que alegam ser outra a “vontade do poeta”, expressa em (pretensa) carta: ser sepultado em jazigo familiar com a (segunda) mulher e filhos. Além de subscrever a ideia de criar o Panteão, "o nosso Poets-corner" nos Jerónimos, denúncia o estado de abandono deste monumento, propondo a criação, no edifício, de um museu que preserve o “monumental mobiliário português; a cerâmica (...); os trajos, os livros, a pintura, as joias, as sedas, as rendas, os bordados (...)”.NotasO artigo é acompanhado de uma gravura alusiva a Almeida Garrett com a seguinte legenda: "Composição feita, expressamente pelo pintor Conceição Silva para a "Homenagem a GARRETT", publicada por Anna de Castro Osorio e Paulino de Oliveira, em 4 de Fevereiro de 1899, e obsequisamente cedida pelos proprietarios para servir nos diplomas d´honra que a Sociedade Almeida Garrett offereceu aos cooperadores da festa realizada na noite de 27 de Abril no Theatro de S. Carlos". Inclui referência a obras do homenageado, com relevo para "Viagens na minha Terra" e ""Frei Luís de Sousa".ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosNomes Colectivos CitadosObrasNomes Geográficos
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