N.º 2Julho, 1912
Physical descriptionpp. 9-11SummaryManifesta-se neste artigo verdadeiro aplauso pela aprovação no senado português da concessão do direito de voto às mulheres. Embora restrito entendia-se ser um primeiro passo para se tornar universal. Além disso, não só as dignificava, como colocava Portugal a par de grande número de países tanto europeus como do resto do mundo. Um panorama desta extensão podia observar-se em quadro elucidativo que acompanhava esta afirmação, aliás divulgado pela imprensa francesa e alemã.NotesContém um quadro intitulado Os direitos políticos da mulher. Quadro completo com referência à Europa, Austrália, América, Estados Unidos, Domínio do Canadá. Refere, mencionando em cada um a natureza do voto (censitário ou universal), e distinguindo o sufrágio municipal e o sufrágio parlamentar, assim como as datas do eleitorado e da elegibilidade.ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefWorksGeographic Names
N.º 2Julho, 1912
N.º 2Julho, 1912
Physical descriptionpp. 11-12SummarySegundo a autora, depois de tempos de servidão da mulher, assistia-se no presente a movimentos que, agregando homens e mulheres, se empenhavam na dignificação destas últimas. Embora contrariando vozes, nomeadamente vindas do meio universitário, que negavam a pertinência desta campanha, ela prosseguia sem cessar, indiciando um progresso cultural e civilizacional da sociedade que se projectaria agora e no futuro. Compara (e engrandece) a dedicação e zelo das mulheres pelo direito ao sufrágio com a luta dos homens pelo mesmo direito. Destaca-se o caso inglês. Saúda-se o caso português: a reivindicação do direito a votar, por Carolina Beatriz Ângelo, e a criação de um grupo para luta pelo sufrágio feminino no nosso país.NotesAlocução de Carrie Chapman Catt, presidente da Aliança Internacional, no Congresso de Estocolmo em 1911. Continua no N.º 5, pp. 35-36.ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefGeographic Names
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