Physical descriptionpp. 204-205SummaryA condenação e julgamento de Errico Malatesta, em 1898: o surgimento, em 1897, do jornal L'Agitazione, órgão de propaganda anarquista e de discussão de ideias; Malatesta, apesar de não assinar os artigos, foi perseguido e encontrado pelas forças policiais e encarcerado; foi responsabilizado pelos tumultos e revoltas populares contra a carestia de vida, que resultaram no massacre de Bava Beccaris; considerado o mentor das manifestações, Malatesta foi julgado pelo Estado italiano; o anarquismo como projecto de organização social não-violento e, portanto, sem relação com eventos conflituosos; a distinção entre socialistas libertários e socialistas autoritários; a necessária consciencialização das classes laboriosas para garantir a eficácia de revolução social; o interrogatório às testemunhas da acusação e defesa; Francesco Saverio Merlino, advogado de defesa, pronuncia-se, alegando uma perseguição política ao anarquismo através de uma deturpação dos objectivos pelos quais os libertários lutam; Errico Ferri, deputado socialista, informa o tribunal de que Malatesta não se encontra envolvido com a corrente ilegalista; a perseguição política dos anarquistas é realçada; Pietro Gori destaca o afastamento de Malatesta das ideias de revolução violenta; a oposição dos anarquistas à mistificação patriótica e militarista originada pela sociedade burguesa; a rejeição dos direitos de propriedade privada e a afirmação de princípios anarco-comunistas; crítica à tirania da lei, quando estas se tornam imorais e não correspondem à realidade material; a deliberação final do tribunal e a condenação a 7 meses de prisão de Malatesta por incitação à luta de classes.NotesContinua em: Nº 14 (Fevereiro de 1917), pp.213-215; Nº 15 (Março de 1917), pp.227-228; Nº 16 (Abril de 1917), pp.243-245; Nº 18 (Junho de 1917), pp.277-278; Nº 19 (Julho de 1917), pp.295-298; Nº 21 (Setembro de 1917), pp.323-325; Nº 22 (Outubro de 1917), pp.341-344; Nº 23 (Novembro de 1917), pp. 355-358; Nº 24 (Dezembro de 1917), pp.371-375.ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefWorksGeographic Names Physical descriptionpp. 326-327SummaryAdaptação da peça teatral "Monsieur Badin", de Courteline: sátira do funcionalismo público; sr. Alegre, funcionário ministerial, escapa aos seus deveres laborais e ludibria o seu director com notícias falsas da morte de seus familiares; Alegre explica os motivos que o levam a faltar ao trabalho, particularmente relacionados com o tédio e a rotina do trabalho; a farsa conclui-se quando o director aguarda pela resignação de Alegre e este nega-a, pedindo um aumento salarial.NotesContinua em: Nº 22 (Outubro de 1917), pp.344-345.ConceptsSubjectsWorksGeographic Names