Physical descriptionpp. 6-7SummarySíntese história da Revolução Russa de 1905: exposição dos factos históricos mais relevantes para o operariado português; o movimento operário representa uma minoria da população russa; o forte êxodo rural após a abolição da escravatura em 1861; a utopia da nacionalização dos terrenos e a justa distribuição pelos agricultores russos; a Constituição Bulykin como artifício de legitimação da autocracia russa; a propagação das doutrinas socialistas e a cisão política na Duma; a rejeição do eleitoralismo pelos revolucionários e o aumento da importância política das classes intelectuais liberais; a greve geral e a formação dos primeiros sovietes; o clima de libertação do povo russo conduz à génese de diversos periódicos caricaturais; a greve geral de Outubro de 1905 é originada pela espontaneidade dos trabalhadores; o soviete de São Petersburgo fracassa na convocação de novas greves gerais e é fortemente reprimido; a revolta de Moscovo de 1905 e a repressão das autoridades russas, assassinando dezenas de populares moscovitas; o conflito de guerrilha entre os manifestantes e as forças policiais; a revolta generalizada por toda a Sibéria; a barbárie originada pela repressão militar em Moscovo e São Petersburgo; as eleições legislativas russas de Março de 1906 resulta na vitória dos "cadetes" e no imprevisto resultado dos "trudoviks"; a União Camponesa como grupo político que originaria "O Grupo de Trabalho", fundamentais para reflectir politicamente a relevância social do mundo rural russo; a abertura do ciclo legislativo na Duma e a recepção dos deputados pelo czar Nicolau II; o profundo contraste entre a opulência da aristocracia e a pobreza do campesinato; a continuação de uma política reaccionária sem a oposição dos "cadetes"; a dissolução da Duma é decidida unilateralmente por Nicolau II e pelos seus apoiantes; a incapacidade política do partido moderado dos "cadetes"; as conspirações e revoltas militares em Kronstadt e Sebastopol, com o propósito de garantir a autodeterminação destas áreas geográficas; o serviço militar obrigatório como imposição que, de facto, não cria um sentimento de protecção do regime, mas de protecção do povo; a propaganda revolucionária dentro do corpo militar; a divisão do exército russo em cossacos (privilegiados e com regalias materiais), guarda (camponeses com imponência física) e regimento da linha (não possuem qualquer regalia e obedecem pelo meio da repressão); apesar da fidelidade demonstrada pelos cossacos ao regime czarista, surgem inúmeras revoltas dentro da guarda, destacando-se a revolta do couraçado Potemkine; a pacificação social através da execução sumária dos revoltosos; a dissolução da Primeira Duma e a promoção a Presidente do Conselho de Ministros de Piotr Stolypine; a crescente repressão e a instauração da lei marcial no Império Russo; referência à propaganda pelo acto que antecedeu a revolução russa de 1905 (o incidente Trepov, em 1877, o assassinato de Sergei Alexandrovich Romanov, em 1905 e o assassinato de G.N. Luzhenovsky, em 1906); a facção terrorista da União dos Maximalistas Social-Revolucionários; a importância da organização da classe dos trabalhadores rurais para o triunfo da revolução; a sua aproximação aos ideias comunais, federalistas e de socialização total da terra; a força maioritária dos trabalhadores rurais russos, o elemento determinante numa futura revolta popular.NotesContinua em: Nº 3 (Novembro de 1908), pp.21-22; Nº 6 (Fevereiro de 1909), p.46; Nº 7 (Março de 1909), pp. 50; Nº 8 (Abril de 1909), pp.61-62; Nº 9 (Maio de 1909), pp.70-72; Nº 12 (Agosto de 1909), pp.95-96; Nº 14 (Outubro de 1909), pp.109-110; Nº 18 (Fevereiro de 1910), pp.145-146; Nº 19 (Março de 1910), p.156; Nº 21 (Maio de 1910), pp.170-171; Nº 22 (Junho de 1910), pp.178-179; Nº 23 (Julho de 1910), p.187; Nº 24 (Agosto de 1910), pp.195-196; Nº 25 (Setembro de 1910), p.203; Nº 27 (Novembro de 1910), pp.219-220; Nº 28 (Dezembro de 1910), p.227; Nº 29 (Janeiro de 1911), pp.234-235; Nº 30 (Fevereiro de 1911), pp.240-241; Nº 31 (Março de 1911), pp.246-247; Nº 32 (Abril de 1911), pp.258-259.ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefWorksGeographic Names Physical descriptionpp. 7-8SummaryO trigo e a questão do pão: o trigo e a especulação comercial; a competição capitalista e a carestia de vida; o sofrimentos dos mais miseráveis e famélicos; analogia entre trabalhadores rurais e trigo, apresentando-se a greve como ferramenta radical de construção de uma sociedade fraterna universal.ConceptsSubjects