Physical descriptionpp. 108-109SummaryHistória do sindicalismo europeu: a ligação ao movimento das trade-unions desde a fundação da Grand National Consolidated Trades Union, em 1834, por Robert Owen; a luta entre capital e trabalho, predominantemente económica, sofre uma politização pela interferência dos parlamentares burgueses; o desespero dos operários pela incapacidade dos políticos resolverem a questão social, à semelhança do que aconteceria com a Comissão do Luxemburgo, em 1848, em França; a fundação da Associação Internacional dos Trabalhadores e a importância da corrente federalista e livre-associativista ligada a Pierre-Joseph Proudhon; a libertação da luta partidária e parlamentar até ao ataque feroz dos capitalistas ingleses ao operariado e à adopção do ideal nacionalista pelos sociais-democratas alemães; a partidarização dos socialistas autoritários, abdicando da acção directa e favorecendo o combate eleitoral e parlamentar; a exclusão dos anarquistas dos congressos da Segunda Internacional por estes revelarem o plano eleitoralista e elitista dos sociais-democratas, renegando a luta entre capital e trabalho para um plano de relevância inferior; o anarco-sindicalismo como forma de acção directa (através das greves), mas, principalmente, como teorização reorganizadora da sociedade, após a vitória do trabalho sobre o capital.NotesContinua em: Nº 51 (Janeiro de 1913), pp.115-116; Nº 52 (Fevereiro de 1913), pp.123-124.ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefWorksGeographic Names Physical descriptionpp. 100-101SummaryExploração das hipóteses acerca da formação do Mundo: avaliação das duas hipóteses existentes (religiosa e científica); a hipótese religiosa assenta na crença criacionista, onde a vontade divina foi fundamental para a formação do universo; a refutação desta tese pela geologia e pela física; a impossibilidade de existir uma força sem matéria, rejeitando-se a existência da divindade; avaliação da teoria do "Intelligent Design" que prevê a existência de um legislador omnipotente que harmoniza o caos natural; a formação de corpos e a sua compreensão através do método experimental; a lei da atracção universal e a teoria geocêntrica como progressos relevantes para o triunfo da ciência sobre a fé; a composição de matéria por partículas atómicas e moleculares; o exame das duas hipóteses de criação reflectem a dialéctica entre dogma e ciência, entre obscurantismo e conhecimento; a ciência como a necessária religião da humanidade.NotesContinua em: Nº 50 (Dezembro de 1912), pp.111-112; Nº 51 (Janeiro de 1913), pp.116-117.ConceptsSubjectsSingle Names RefWorks