Physical descriptionpp. 1-3SummaryEm preâmbulo informa-se que será erigida, no Porto, uma estátua “ao mais português e genial escriptor do seculo XIX”, Almeida Garrett, defendendo-se a urgência de se honrar a sua memória, também em Lisboa, trasladando os seus restos mortais para os Jerónimos. A autora lembra que Garrett foi o primeiro defensor da criação de um "Pantheon" nacional em Belém, advoga a concretização deste projeto e, desconstrói a argumentação de opositores que alegam ser outra a “vontade do poeta”, expressa em (pretensa) carta: ser sepultado em jazigo familiar com a (segunda) mulher e filhos. Além de subscrever a ideia de criar o Panteão, "o nosso Poets-corner" nos Jerónimos, denúncia o estado de abandono deste monumento, propondo a criação, no edifício, de um museu que preserve o “monumental mobiliário português; a cerâmica (...); os trajos, os livros, a pintura, as joias, as sedas, as rendas, os bordados (...)”.NotesO artigo é acompanhado de uma gravura alusiva a Almeida Garrett com a seguinte legenda: "Composição feita, expressamente pelo pintor Conceição Silva para a "Homenagem a GARRETT", publicada por Anna de Castro Osorio e Paulino de Oliveira, em 4 de Fevereiro de 1899, e obsequisamente cedida pelos proprietarios para servir nos diplomas d´honra que a Sociedade Almeida Garrett offereceu aos cooperadores da festa realizada na noite de 27 de Abril no Theatro de S. Carlos". Inclui referência a obras do homenageado, com relevo para "Viagens na minha Terra" e ""Frei Luís de Sousa".ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefWorksGeographic Names Physical descriptionp. 3SummaryPoema de homenagem a Almeida Garrett da autoria de Paulino de Oliveira: "Publicado, por conta do auctor, e entregue, para ser offerecido aos estudantes de Coimbra que vieram a Lisboa dar uma representação em favor da Sociedade Garrett em 27-04-902".ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefGeographic Names Physical descriptionpp. 3-5SummaryEste artigo escrito em forma de carta que a autora dirige a uma amiga, descreve a atuação, em Lisboa, de uma companhia de teatro japonesa cuja figura de cartaz é a atriz Sada Yacco. A autora refere a frieza do público nacional e a fraca crítica artística portuguesa, em contraste com o sucesso obtido em Paris e Madrid, receção que atribui à falta de compreensão das peculiaridades da arte dramática do Japão. Complementa a descrição dos “recursos scenicos que tão exuberantemente possue Sada Yacco” com o relato da entrevista que a atriz amavelmente lhe concedeu, caracterizando em breves traços a sua “formosura typicamente oriental”.NotesInclui Fac-simile da assinatura de Sada Yacco (Olga de Morais Sarmento possuía uma vasta coleção de autógrafos de personalidades de relevo da arte, da música e da literatura, legado que faz parte do acervo doado à Câmara Municipal de Setúbal).ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefWorksGeographic Names