2ª série, N.º 13Janeiro de 1917
Descrição físicapp. 193-194SumárioA carestia de vida em França: os efeitos da especulação comercial aliada à complacência política; o aumento salarial da classe operária não acompanha a inflação e o encarecimento das subsistências; os géneros indispensáveis à sobrevivência humana triplicaram o preço entre 1788 e 1873; a mistificação da insuficiência do gado como pretexto para o aumento do preço da carne; a taxação alfandegária sobre o gado importado e a absorção dos pequenos comerciantes pelos grandes detentores de capital, possibilitados de amortizar os enormes gastos do comércio de gado para os produtores; a especulação da indústria vitícola, que resulta num lucro elevado para o patronato; o mercado do açúcar em França é cartelizado pelas famílias Say, Lebaudy e Sommier; a cartelização sectorial como evolução ao proteccionismo comercial; a inflação dos valores do arrendamento que impossibilitam que uma família proletária encontre uma habitação com as proporções mínimas para o seu conforto; as associações corporativas dos diversos sectores produtivos franceses não são eficazes; a necessidade de agir directamente através de boicotes de consumo, evitando a perpetuação do jugo capitalista.NotasContinua em: Nº 14 (Fevereiro de 1917), pp.209-210; Nº 15 (Março de 1917), pp.225-226; Nº 16 (Abril de 1917), pp.241-242; Nº 17 (Maio de 1917), pp.259-260. Com indicação de: "O presente estudo foi editado, pouco antes da conflagração europeia, pela Confederação Geral do Trabalho francesa, sob o título de: «A Vida Cara, suas causas e consequências. O papel dos Assambarcadores e Especuladores".ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosNomes Colectivos CitadosObrasNomes Geográficos
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