2ª série, N.º 16Abril de 1917
Descrição físicapp. 250-251SumárioA generalização da utilização do substantivo "camarada": descrição do contexto social de uma cidade industrializada; a clivagem social entre ricos e pobres; o ódio e a inveja dos operários perante a ostentação de riqueza dos seus patrões; a profunda desigualdade que consagra a escravidão de uma classe pela outra; a repressão da liberdade do indivíduo aprisionado ao presente e impossibilitado de criar expectativas para a sua vida futura; da revolta e da solidariedade, os miseráveis aproximam-se e utilizam o vocábulo "camarada", para findar com a humilhação que lhes é sujeita pelos seus exploradores; a camaradagem como anunciadora de um melhor futuro para todos os trabalhadores; a fraternidade universal tornar-se-á uma realidade e libertará todos os explorados.NotasContinua em: Nº 17 (Maio de 1917), pp.263-265; Nº 18 (Junho de 1917), pp.275-276. Com indicação de: "Uma notícia de Petrogrado diz que se generalizou ali o tratamento de «camarada» ou «cidadão», depois do movimento revolucionário. Vem a propósito esta produção literária do Gorki".ConceitosAssuntosObras
Camarada!, Gorki, Maxim (Artigos), 1906
Nomes Geográficos
Descrição físicapp. 265-266SumárioArtigo de homenagem a Octave Mirbeau, por ocasião da sua morte: avaliação da sua obra artística; crítica ao diletantismo dos literatos; a crítica social caricatural de Mirbeau; a crueldade e a violência descritas nos seus romances; os elementos fundamentais da arte revolucionária, que lhe permitem uma aproximação a uma realidade crítica mais arguta que a descrita por Émile Zola; elogio final à obra de Mirbeau, o artista revolucionário.ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosObras
Les mauvais bergers, Mirbeau, Octave (Peças de teatro), 1898
Germinal, Zola, Émile (Livros), 1885
Travail, Zola, Émile (Livros), 1901
Rome, Zola, Émile (Livros), 1896
Paris, Zola, Émile (Livros), 1898
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