1ª série, N.º 1Setembro de 1908
Descrição físicapp. 6-7SumárioSíntese história da Revolução Russa de 1905: exposição dos factos históricos mais relevantes para o operariado português; o movimento operário representa uma minoria da população russa; o forte êxodo rural após a abolição da escravatura em 1861; a utopia da nacionalização dos terrenos e a justa distribuição pelos agricultores russos; a Constituição Bulykin como artifício de legitimação da autocracia russa; a propagação das doutrinas socialistas e a cisão política na Duma; a rejeição do eleitoralismo pelos revolucionários e o aumento da importância política das classes intelectuais liberais; a greve geral e a formação dos primeiros sovietes; o clima de libertação do povo russo conduz à génese de diversos periódicos caricaturais; a greve geral de Outubro de 1905 é originada pela espontaneidade dos trabalhadores; o soviete de São Petersburgo fracassa na convocação de novas greves gerais e é fortemente reprimido; a revolta de Moscovo de 1905 e a repressão das autoridades russas, assassinando dezenas de populares moscovitas; o conflito de guerrilha entre os manifestantes e as forças policiais; a revolta generalizada por toda a Sibéria; a barbárie originada pela repressão militar em Moscovo e São Petersburgo; as eleições legislativas russas de Março de 1906 resulta na vitória dos "cadetes" e no imprevisto resultado dos "trudoviks"; a União Camponesa como grupo político que originaria "O Grupo de Trabalho", fundamentais para reflectir politicamente a relevância social do mundo rural russo; a abertura do ciclo legislativo na Duma e a recepção dos deputados pelo czar Nicolau II; o profundo contraste entre a opulência da aristocracia e a pobreza do campesinato; a continuação de uma política reaccionária sem a oposição dos "cadetes"; a dissolução da Duma é decidida unilateralmente por Nicolau II e pelos seus apoiantes; a incapacidade política do partido moderado dos "cadetes"; as conspirações e revoltas militares em Kronstadt e Sebastopol, com o propósito de garantir a autodeterminação destas áreas geográficas; o serviço militar obrigatório como imposição que, de facto, não cria um sentimento de protecção do regime, mas de protecção do povo; a propaganda revolucionária dentro do corpo militar; a divisão do exército russo em cossacos (privilegiados e com regalias materiais), guarda (camponeses com imponência física) e regimento da linha (não possuem qualquer regalia e obedecem pelo meio da repressão); apesar da fidelidade demonstrada pelos cossacos ao regime czarista, surgem inúmeras revoltas dentro da guarda, destacando-se a revolta do couraçado Potemkine; a pacificação social através da execução sumária dos revoltosos; a dissolução da Primeira Duma e a promoção a Presidente do Conselho de Ministros de Piotr Stolypine; a crescente repressão e a instauração da lei marcial no Império Russo; referência à propaganda pelo acto que antecedeu a revolução russa de 1905 (o incidente Trepov, em 1877, o assassinato de Sergei Alexandrovich Romanov, em 1905 e o assassinato de G.N. Luzhenovsky, em 1906); a facção terrorista da União dos Maximalistas Social-Revolucionários; a importância da organização da classe dos trabalhadores rurais para o triunfo da revolução; a sua aproximação aos ideias comunais, federalistas e de socialização total da terra; a força maioritária dos trabalhadores rurais russos, o elemento determinante numa futura revolta popular.NotasContinua em: Nº 3 (Novembro de 1908), pp.21-22; Nº 6 (Fevereiro de 1909), p.46; Nº 7 (Março de 1909), pp. 50; Nº 8 (Abril de 1909), pp.61-62; Nº 9 (Maio de 1909), pp.70-72; Nº 12 (Agosto de 1909), pp.95-96; Nº 14 (Outubro de 1909), pp.109-110; Nº 18 (Fevereiro de 1910), pp.145-146; Nº 19 (Março de 1910), p.156; Nº 21 (Maio de 1910), pp.170-171; Nº 22 (Junho de 1910), pp.178-179; Nº 23 (Julho de 1910), p.187; Nº 24 (Agosto de 1910), pp.195-196; Nº 25 (Setembro de 1910), p.203; Nº 27 (Novembro de 1910), pp.219-220; Nº 28 (Dezembro de 1910), p.227; Nº 29 (Janeiro de 1911), pp.234-235; Nº 30 (Fevereiro de 1911), pp.240-241; Nº 31 (Março de 1911), pp.246-247; Nº 32 (Abril de 1911), pp.258-259.ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosNomes Colectivos CitadosObras
O Comerciante (Jornais), 1905-?
A Aurora (Jornais), 1905-?
O Trabalho (Jornais), 1905?
O Trabalhador (Jornais), 1905-?
Declaration of Independence (Documentos jurídicos), 1776
Iustinianus Codex (Documentos jurídicos), 534
Code Civil des Français (Documentos jurídicos), 1804
Constituição Russa (Documentos jurídicos), 1906
Nomes Geográficos
1ª série, N.º 8Abril de 1909
Descrição físicap. 58SumárioReflexão acerca da igualdade sexual e do amor livre: a mulher e a sua posição subalterna em relação ao homem; a origem desta relação desigual no contexto económico capitalista; a necessária emancipação do sexo feminino em direcção ao progresso; a mulher proletária como personificação das relações de desigualdade social e de exploração por parte da burguesia; a prostituição é originada pela miséria social e alimentada pelo ócio das classes burguesas; a indústria do proxenetismo, que consagra a submissão da mulher e alimenta o capitalismo; o matrimónio como antítese do amor livre; o anarquismo e a defesa da união livre e voluntária entre duas pessoas; a afectividade como conceito que determina a existência de uniões entre os dois sexos; a sociedade como edificadora das personalidades do homem e da mulher; o casamento religioso ou laico como meros convencionalismos.NotasContinua em: Nº 9 (Maio de 1909), pp.69-70; Nº 10 (Junho de 1909), p.75; Nº 11 (Julho de 1909), pp.86-87; Nº 14 (Outubro de 1909), pp.110-111; Nº 17 (Janeiro de 1910), pp.136-137.ConceitosAssuntos
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