1ª série, N.º 46Agosto de 1912
Descrição físicapp. 75-76SumárioReflexão filosófica em forma de narrativa ficcionada: a queda de um indivíduo num fosso, após uma noite de luxúria; os curtos diálogos com seis transeuntes que caminham junto ao fosso; o primeiro nada faz para ajudar o indivíduo caído, por ser da sua responsabilidade encontrar-se naquele estado; o segundo observa poética e apaticamente o fenómeno da queda; os dois seguintes apresentam argumentos deterministas distintos em relação à queda do indivíduo no fosso (vontade divina e ciência); o quinto salienta que, apesar do sofrimento do indivíduo, este tem uma vida mais plena que qualquer outro; por fim, o último é descrito como uma personalidade bondosa que afirma que vai defender o desgraçado perante todos os outros; metáfora de crítica à apatia das elites que, embevecidas pelas ideias, rejeitam a acção e nada fazem para auxiliar o povo miserável.ConceitosAssuntos
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