Descrição físicapp. 74-75SumárioA organização social libertária: desenvolvimento da discussão teórica entre anarquistas socialistas e anarquistas individualistas; a necessidade do indivíduo se associar ao seu semelhante para alcançar o bem-estar; a sociedade idealizada funda-se na rejeição das relações de subordinação entre indivíduos, mas na cooperação equitativa entre todos; a autoridade como conceito inútil e parasitário que, inevitavelmente, será terminado com a edificação de uma sociedade baseada na ideia anarquista, onde a organização poderá prevalecer; o conceito de "partido anarquista" como colectividade que permite a entre-ajuda e a cooperação entre os seus membros; a inexistência de um programa rígido e inalterável; refutação da ideia generalizada que uma organização só se efectiva com a existência de autoridade; perfectibilizar a organização impedirá o surgimento de tentativas autoritárias de domínio do homem pelo homem; a imprensa como forma de propagandear a ideia anarquista; a perseguição política e o declínio do seu sucesso, caso existia uma organização libertária sólida.NotasContinua em: Nº 47 (Setembro de 1912), pp.82-83. Com indicação de: "Esta série tem um terceiro artigo, que já publicámos porém, em nosso N.º 35, como parte segunda dum estudo de Malatesta sobre o mesmo assunto. Essa segunda parte merece ser relida."ConceitosAssuntosNomes Geográficos Descrição físicap. 75SumárioA cultura patriótica e a jusitifcação de aquisição de armamento, por parte do Estado português: a conservação das colónias através do militarismo e da criação da identidade patriótica; afirma-se que o projecto colonial português teria mais sucesso se assentasse no desenvolvimento industrial dos territórios ocupados pelo Estado.ConceitosAssuntosObrasNomes Geográficos Descrição físicap. 75SumárioReflexão acerca da liberdade de expressão e a liberdade de imprensa: o direito de cada indivíduo se exprimir livremente, não sendo aceite uma censura de opinião; a tolerância pelas posições distintas que existem numa sociedade, salientando-se a necessidade de preservação do direito de expressão; as restrições de liberdade nos Estados Unidos da América e a necessidade do povo se manifestar contra os seus opressores, arriscando a prisão, mas defendendo o ideal de libertação humana.NotasCom indicação de: "Extracto dum discurso em defesa da liberdade de palavra".ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosObrasNomes Geográficos Descrição físicapp. 75-76SumárioReflexão filosófica em forma de narrativa ficcionada: a queda de um indivíduo num fosso, após uma noite de luxúria; os curtos diálogos com seis transeuntes que caminham junto ao fosso; o primeiro nada faz para ajudar o indivíduo caído, por ser da sua responsabilidade encontrar-se naquele estado; o segundo observa poética e apaticamente o fenómeno da queda; os dois seguintes apresentam argumentos deterministas distintos em relação à queda do indivíduo no fosso (vontade divina e ciência); o quinto salienta que, apesar do sofrimento do indivíduo, este tem uma vida mais plena que qualquer outro; por fim, o último é descrito como uma personalidade bondosa que afirma que vai defender o desgraçado perante todos os outros; metáfora de crítica à apatia das elites que, embevecidas pelas ideias, rejeitam a acção e nada fazem para auxiliar o povo miserável.ConceitosAssuntos