N.º 330 de Novembro de 1912
Physical descriptionpp. 19-20SummaryO autor refere que a Renascença abriu duas Universidades Populares, uma no Porto, outra em Coimbra. Enquanto que em França eram dirigidas sobretudo aos operários e povo mais humilde, em Portugal dirigiam-se a um público mais alargado já que as falhas educativas existiam em qualquer grau de ensino. Defende-se que a missão educativa era tornar as pessoas livres e autoconscientes das suas capacidades de pensar e agir. Define-se universidade popular por comparação com universidade livre e extensão universitária, pelo facto das primeiras não se dedicarem só ao ensino superior funcionando conforme as necessidades do público a que se dirigem, procurando realizar uma obra de educação e acção social e nacional. Dada o avanço atingido pelas Universidades Populares em França conta-se a sua história para contribuir pelo exemplo para o desenvolvimento das portuguesas. A crise das classes médias em França tal como em Portugal e a necessidade da sua ligação às Universidades populares através de uma educação adequada aos interesses e evolução individuais, tendo em vista a criação de um ideal colectivo. Transmitir ao povo português o espírito lusitano era outro dos objectivos das Universidades Populares, obra da Renascença Portuguesa.Notescontinua no N.º4 pp. 25-26 com o título: Universidade Livres, Extensões Universitárias, Universidades Populares, e com II no sub título; continua no N.º5 p. 33-34 com o sub título: Como as universidades populares começaram em França; continua no N.º 6 pp. 41-42 com o sub título: Universidade Popular do Porto; continua no N.º 8 p. 58-59 com o sub título: As classes médias e a nossa universidade popular do Porto; continua no N.º 10 p. 73-74ConceptsSubjectsSingle Names RefCollective Names RefWorks
A Vida Portuguesa (Revistas), 1912-1915
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