N.º 1Junho, 1912
Descrição físicapp. 6-7SumárioAna de Castro Osório escreve uma carta à Associação e Propaganda Feminista, para assinalar o primeiro aniversário da associação, durante a sua estadia em São Paulo. Na carta apela à luta pela emancipação feminina no lar, na sociedade e na política. Critica a desigualdade sexual, a submissão feminina ao homem, e as relações amorosas entre homens e mulheres. Reconhece e exalta, ainda, o trabalho desenvolvido pela Associação para que fossem consagrados os direitos políticos das mulheres. Eram indispensáveis à sua condição de cidadãs e, portanto, para que como tal, lhes fosse reconhecida a plenitude da sua cidadania. Porém, para que isso efectivamente acontecesse, importava que intelectual e profissionalmente se tornassem membros activos da sociedade, o que implicava educação adequada e diversificada. Promover esta finalidade educativa destinada a todas as portuguesas, pois todas tinham jus à cidadania, constituía para a autora o sentido último da Associação que fundara.NotasContinua no n.º 2, pp. 12-15.ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosNomes Colectivos CitadosObrasNomes Geográficos
N.º 2Julho, 1912
Descrição físicapp. 15-16SumárioEnunciado dos fins para que a Associação de Propaganda Feminista foi criada. Estes constavam essencialmente na defesa dos direitos da mulher e na sua educação e instrução de modo a contribuírem para a elevação moral e o progresso da sociedade. Valorizando sobretudo a função familiar e doméstica da mulher, era nesta perspectiva que ela devia ser instruida e educada e, neste duplo sentido, chegou mesmo a falar em escolas domésticas ou menageiras, como lhes chamava, e cujo criação seria apadrinhada pela Associação.ConceitosAssuntosNomes Colectivos CitadosObras
A Mulher Portuguesa (Revistas), 1912-1913
Nomes Geográficos
1:1
7/8