2ª série, N.º 34Outubro de 1918
Descrição físicapp. 153-155SumárioInterpretação de diversas notícias e eventos decorridos durante o mês de Setembro de 1918 em Portugal e no Mundo: o pequeno conflito diplomático entre as Honduras e Nicarágua pela soberania de uma reserva de ouro; a deliberação do Comité Executivo Central de Todas as Rússias sobre a nacionalização da terra; noticia-se que Máximo Gorki encontra-se, afinal, vivo; cita-se uma obra de Salazar que sustenta que a resolução da crise passa pela redução de salários e pela limitação dos direitos de greve; crítica ao misticismo dos fiéis, que crêem que o fim da Primeira Guerra Mundial pode ser determinado pela vontade divina; as propriedades e o capital acumulado pelo SPD; a autoridade estatal e a subordinação da dignidade humana como elementos caracterizadores dos asiáticos, segundo Bakunin; a posição ambígua do jornal La Libre Fédération, utilizando argumentos anarquistas para criticar a revolução russa; o comunismo e as comunas, segundo um colaborador do jornal Rebelde, de Beja; a arbitrariedade na condenação de Luigi Bertoni, relacionado com o caso das bombas de Zurique; a condenação arbitrária do setubalense António Inácio Cascais; a perseguição aos açambarcadores na Rússia; a carestia de vida e a repressão policial sobre os trabalhadores rurais de Montemor-o-Novo e Alpiarça; a contribuição generosa da Nova Companhia Nacional de Moagem para os prisioneiros de guerra, provocada pela enorme inflação no preço do pão que, naturalmente, aumenta os lucros da empresa; o jornal francês La Plèbe realça que a ordem mundial anterior ao início do conflito não poderá ser retomada.ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosNomes Colectivos CitadosObras
La Libre Fédération (Jornais), 1915-1919
Pravda (Jornais)
O Rebelde (Jornais), 1918-1920
La Plèbe (Jornais), 1918
Nomes Geográficos
2ª série, N.º 34Outubro de 1918
Descrição físicap. 155SumárioPublicitam-se as brochuras disponíveis para venda na sede de administração da revista A Sementeira.NotasContinua em: Nº 34 (Outubro de 1916), pp.157, 160.ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosNomes Colectivos CitadosObras
A Sementeira (Revistas), 1908-1919
O rei e o anarquista, Libertas (Panfletos), 1906
Nomes Geográficos
2ª série, N.º 32Agosto de 1918
Descrição físicapp. 121-123SumárioPeça teatral sobre a posse: diversas crianças cuidam dos seus canteiros num jardim escolar; Noémia, Júlia, António e Maria apreciam os canteiros de cada um; Júlia reafirma a posse dos morangos plantados por João Luís, que caíram no seu canteiro; diálogo acerca da justiça na apropriação de bens através da utilização da argumentação capital/trabalho; as quatro crianças decidem auxiliar-se e evitar uma competição nociva para todos; João Luís vê Júlia a mexer no seu canteiro com um sacho e confronta-a com essa situação; a discussão inocenta Júlia e descobre-se que João Luís invadia os terrenos de outros; analogia da hipócrita inocência advogada frequentemente pelo burguês infame, culpando o povo de todas as anomalias sociais e económicas; Júlia confessa que invadiu o canteiro de João Luís, mas com a intenção de cuidar dos seus cravos, pois este teria afirmado que não tinha habilidade para podá-los; crítica à forma como a riqueza corrompe os indivíduos e impede-os de ajuizarem temperadamente os casos; a divisão do trabalho é entendida como melhor técnica para aumentar a produtividade de todos; o comunismo como solução económica mais eficaz para benefício de todos; analogia com a necessária socialização da terra e dos meios de produção para benefícios de todos.NotasContinua em: Nº 33 (Setembro de 1918), pp.136-137; Nº 34 (Outubro de 1918), pp.155-156; Nº35 (Novembro de 1918), pp.164-165; Nº 37 (Abril de 1919), pp.205-207.ConceitosAssuntosNomes Singulares CitadosObras
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